Dra. Alessandra

Herpes labial: Conheça os sintomas e tire suas dúvidas sobre o tratamento!

A herpes simples é uma infecção viral muito comum. No entanto, esse é um tema que gera muitas dúvidas.

A Organização Mundial de Saúde estima que 3,7 bilhões de pessoas com idade inferior a 50 anos tenham herpes tipo 1. Mesmo assim, falar sobre o herpes ainda causa muito constrangimento.

Informar-se em fontes confiáveis é fundamental para entender e tratar o problema. Essa é uma doença que não tem cura. Porém, na maioria dos casos, não é uma condição séria, e pode ser tratada para amenizar os seus sintomas.

Hoje, vamos abordar o herpes labial, uma das variações mais comuns do vírus. A seguir, você entenderá melhor seus sintomas e os tratamentos disponíveis. Além disso, poderá tirar algumas dúvidas sobre o assunto. Continue lendo para aprender:

O que é Herpes Simples?

O Herpes simples é uma infecção viral crônica. Ou seja, ainda não existe uma cura. Algumas vacinas para esse vírus estão em teste atualmente, mas nenhuma delas apresentou resultados completamente satisfatórios até o momento.

No entanto, não precisa se preocupar: o herpes simples não é uma condição que apresenta grandes riscos, e existem tratamentos capazes de atenuar os períodos de crises e fazer com que os sintomas desapareçam rapidamente.

O Vírus da Herpes Simples é categorizado em dois tipos: HSV-1 e HSV-2.

O HVS-1, ou herpes tipo 1 é transmitido principalmente por contato oral – oral. Já o tipo 2 (HSV-2) é comumente conhecido com herpes genital, e trata-se de uma infecção sexualmente transmissível.

A herpes labial é comumente atribuída à variação HSV-1 do vírus. No entanto, o HSV-2 também pode causar feridas na região dos lábios, em especial quando existe contato genital – oral.

As feridas nos dois tipos de Herpes simples aparecem geralmente em mucosas e regiões próximas a elas. Isso pode incluir os lábios, genitais, região dos olhos e nos cantos do nariz. Apesar disso, também é possível que a infecção se manifeste em outros pontos da pele.

Herpes Labial: O que é?

O herpes labial é uma infecção viral, normalmente causada pelo vírus da herpes simples tipo 1. No entanto, também é possível que a herpes tipo 2 se manifeste na forma de feridas na região dos lábios. Essa é uma infecção muito comum, mas cerca de dois terços dos portadores do vírus não apresentem os sintomas.

 

Infelizmente, o herpes labial não tem cura. No entanto, pacientes que sofrem com os sintomas podem buscar tratamentos para aliviá-los. Também existem procedimentos que ajudam a impedir a transmissão do vírus.

 

A infecção viral pelo herpes simples passa por três estágios nos pacientes infectados:

 

Infecção primária: o vírus entra na pele ou mucosa e se reproduz. Pode-se desenvolver feridas bucais e, em alguns casos, febre. Também existe a possibilidade de que, mesmo com a infecção, os sintomas não apareçam. Isso é chamado de infecção assintomática ou subclínica.

 

Latência: o vírus se move para uma massa de tecido nervoso presente na coluna, chamada gânglio da raiz dorsal. O vírus se reproduz novamente no gânglio nervoso e fica inativo.

Recorrência: quando você se encontra em períodos de stress, seja ele físico ou emocional, o vírus pode se reativar.

Quais os sintomas do Herpes Labial?

O herpes labial se manifesta, principalmente, na forma de pequenas bolhinhas ou vesículas que formam feridas ao redor dos lábios. Veja nessa foto que retrata ao herpes labial qual a aparência delas:

 

Foto: Herpes labial

Em casos mais extremos, a infecção também pode causar febre e dores na área, além da sensação de queimação e coceira. As feridas também podem aparecer nas áreas próximas aos olhos e cantos do nariz.

Veja uma lista completa dos sintomas do herpes labial:

  • Pequenas bolhas, aftas ou úlceras. As feridas aparecem geralmente na boca, nos lábios ou nas gengivas.
  • Febre, especialmente durante o primeiro episódio de infecção
  • Lesões orais podem começar com uma sensação de queimação ou formigamento.

Como é transmitida o Herpes Labial?

A Herpes Labial é principalmente transmitida pelo contato oral-oral. No entanto, o HSV-2 também pode causar feridas nos lábios. Nesse caso, a transmissão ocorre através do contato oral – genital.

Depois da infecção, o vírus pode permanecer inativo durante meses ou até anos. Depois do primeiro episódio de herpes labial, existem alguns fatores que podem fazer com que os sintomas reapareçam, como:

  • Sistema imunológico fraco;
  • Estresse;
  • Doenças do sistema imune;
  • Tratamento com antibióticos;
  • Exposição excessiva ao sol.

 

Mesmo que não haja feridas visíveis (período de latência), o vírus ainda pode ser transmitido pelo contato oral – oral ou através do compartilhamento de objetos que tocam os lábios, como copos e batom.

Para evitar a transmissão, pessoas portadoras do vírus devem sempre lavar as mãos após tocar nas feridas e evitar compartilhar objetos pessoais. Outra medida importante é evitar o contato com recém-nascidos ou pessoas com baixa imunidade, já que esses indivíduos podem sofrer infecções mais graves.

Qual o tratamento?

As crises mais leves de herpes labial podem sumir sem tratamento em cerca de duas a três semanas. No entanto, existem medicamentos antivirais capazes de fazer com que os sintomas desapareçam com maior rapidez. Também podem ser utilizadas pomadas tópicas para aliviar os sintomas.

A herpes labial não tem cura, então, sempre é possível que exista recorrência das crises.

O diagnóstico do herpes labial é simples, e muitas vezes pode ser feito apenas com a observação clínica. No entanto, existem alguns exames que podem ser realizados para confirmar a presença do vírus:

  • Exames de sangue para anticorpos de HSV;
  • Teste de anticorpo das células extraídas de uma lesão;
  • Cultura viral da lesão;

O mais importante é procurar um médico dermatologista ao perceber os sintomas do herpes labial. Muitas vezes, o paciente sente dores e percebe a vermelhidão da região dos lábios bem antes que as feridas surjam.

Seu dermatologista poderá indicar o tratamento mais recomendado para seu caso: ele pode ir do uso de pomadas no local até uso de medicações pela veia com o paciente internado, dependendo da gravidade do quadro.

Não deixe de consultar um médico e nunca pratique a automedicação! Marque hoje mesmo uma consulta.

 

 

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